quinta-feira, 30 de outubro de 2008
REGIÃO SUDESTE
2. Qual a relação existente entre a instalação de indústrias automobilísticas no país e o desenvolvimento do transporte rodoviário, principalmente na região Sudeste?
3. Quais foram as transformações provocadas pelo desenvolvimento industrial no espaço rural da região Sudeste? Explique a participação do setor agroindustrial nessas mudanças.
4.Caracterize a situação atual da vegetação nativa da região Sudeste e construa uma frase que alerte as pessoas sobre as conseqüências do desmatamento.
5. Quais são as principais fontes poluentes dos grandes centros urbanos como os da região Sudeste?
OBS: Colar as perguntas no WORD, responder e enviar para o seguinte e-mail: eramoa@gmail.com com o nome do grupo.
ÁGUAS OCEÂNICAS
2. Em 1492, navegadores europeus chegaram ao continente americano. Nessa viagem, comandada por Cristóvão Colombo, eles contaram com a ajuda de ventos e de correntes marítimas que impulsionaram suas embarcações. Explique por que é possível navegar com a ajuda das correntes marítimas.
3. A produtividade da pesca artesanal é muito pequena, se comparada à da pesca comercial. Justifique essa afirmação.
4. Cite alguns aspectos que demonstram a importância das águas oceânicas para o Brasil.
5. As pessoas que moram em áreas do interior do continente também podem ser responsáveis pela poluição das águas oceânicas. Conte como isso acontece.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
ÁGUAS CONTINENTAIS
- A água corre em filetes, em córregos, para o esgoto da rua, e estanca, e se acumula. [...] Depois oculta-se, desaparece, torna-se idêntica ao ar, respira-se. [...]
Jaime Sabines. In: O Correio da Unesco, ano 27, n. 4. Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas, abril/1999.
Em quais estados físicos da matéria a água é descrita no texto acima? Em que outro estado físico a água pode se apresentar? Diga onde a água pode ser encontrada em cada um desses estados na natureza.
2. Imagine-se um praticante de canoagem que vai fazer um passeio no final de semana por um rio de seu município. Escreva uma narrativa contando sua aventura na descida do rio, utilizando termos que você aprendeu na apresentação das águas continentais.
3. [...] O rio no verão ficava seco de se atravessar a pé enxuto. Apenas, aqui e ali, pelo seu leito,formavam-se grandes poços, que venciam a estiagem.
José Lins do Rego.Menino de engenho. Rio de Janeiro, José Olympio, 1978.
O texto citado se refere ao rio Paraíba, localizado no estado do mesmo nome, no Nordeste brasileiro. Comente sobre o regime deste rio, segundo sua descrição.
4. Qual é a influência do relevo na formação das bacias hidrográficas?
5. As águas continentais, tanto subterrâneas quanto da superfície, possuem inúmeras utilidades essenciais para a vida dos seres humanos. Escolha uma dessas utilidades e represente-a através de um imagem (pode pesquisar na internet essa figura). Em seguida, produza uma legenda explicando sua importância.
OBS: Colar as perguntas no WORD, responder e enviar para o seguinte e-mail: eramoa@gmail.com com o nome do grupo.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
CONCEITOS BÁSICOS DA URBANIZAÇÃO
- Origens das cidades - Quanto a sua origem, as cidades criadas pelo homem podem ser: espontâneas, aquelas que surgem de forma natural, e planejadas, as artificiais, criadas com um objetivo específico.
- Sítio urbano - Localização topográfica da construção da cidade. Os sítios urbanos podem ser:
- planície: como as cidades de Manaus, Santos e Paris;
- planalto: a exemplo de Brasília, Goiânia e Madri;
- montanha: como as cidades de La Paz, Quito e Katmandu.
- Situação urbana - Localização da cidade em relação às ocorrências naturais ( rio, mar, minerais, etc.) que estão a sua volta. A situação urbana influi na origem da cidade e no condicionamento do seu crescimento.
- Função urbana - Corresponde às atividades econômicas desenvolvidas pelas cidades e as irradiam para outras ou para o meio rural. São exemplos de funções urbanas:
- administrativa: construídas para serem sede de governo; normalmente são cidades artificiais, como Brasília, Washington e Camberra.
2. comercial: o desenvolvimento do comércio permitiu o crescimento urbano das cidades, como Campina Grande, Hong-Kong e Ciudad del Leste
3. industrial: surgem e/ou desenvolvem-se em torno de uma ou mais indústrias, como Volta Redonda, Detroit e Manchester;
4. militar: o crescimento da cidade está relacionado a uma forticação e edificação militar, como Natal, Gibraltar e Cabo Kennedy;
5. portuária: surgem e/o desenvolvem-se em torno do porto; são exemplos as cidades de Santos,Nova Iorque e Roterdã;
6- religiosa: são as cidades sedas das religiões ou de locais considerados sagrados, como as cidades de Aparecida do Norte, Vaticano, Meca e Jerusálem;
7- turística: cujos motivos de atração populacional são diversos, a exemplo de praias, monumentos históricos, fontes termais e de águas, climas amenos, etc., como Ouro Preto, Miami e Acapulco;
8- universitária: cujas atvidades principais giram em torno de uma universidad, como Viçosa, Coimbra e Cambridge.
Em geral, as cidades tendem a uma diversificação das suas funções, de modo que nem sempre se pode indicar a mais importante.
- Aglomeração urbanas - A expansão urbana gerou uma série de padrões de aglomerações. Entre elas, tem-se:
1-conurbação: é a integração física e funcional de duas ou mais cidades, como Belo Horizonte, Contagem, Betim;
2-megalópoles: conjunto de metrópoles interligadas abrangendo extensas áreas como BOS-WAS (Boston, Nova Iorque, Filadélfia, Baltimore e Washington), CHI-PITS (Chicago, Cleveland e Pittsburgh), SAN-SAN (San Francisco, Los Angeles e San Diego), TOKAIDO (Tóquio-Osaka, etc.);
3-regiões metropolitanas: são grandes espaços urbanizados e integrados funcional a uma metrópole. São entidades cridas pelo Governo Federal e se compõem de uma diretoria eleita entre os prefeitos e delimitados os munícipios que se integrarão a ela; no Brasil, existem as seguintes regiões metropolitanas definidas em lei: Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre;
4- áreas metropolitanas: correspondem a grandes espaços urbanizados, integrados física e funcionlmente emuma metrópole cuja administração e planejamento exigem uma ação conjunta, em termos de abastecimento, circulação, educação, localização industrial, etc.;
5- macrocefalia urbana: corresponde a uma cidade, normalmente a capital de um país, onde ocorre uma elevada concentração humana em relação à população total do país, como Montevidéu, Buenos ires e Paris;
6-bicefalia urbana: corresponde aos países que apresentam duas cidades que comandam, hierarquicamente, a rede urbana, coo no Brasil, onde as cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro execem esse papel.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Robôs e engenheiros: para onde vão os operários?
Hoje, um fantasma ronda a vida dos trabalhadores: o desemprego. Para muitos estudiosos trata-se de um desemprego estrutural, isto é, causado pelas transformações que vêem ocorrendo no padrão ou modelo de desenvolvimento produtivo e tecnológico que dominava nos países capitalistas avançados. Tranformações essas que apresentam diferenças nos países que ocorrem, mas que de qualquer forma estão alterando a organização do processo produtivo e do trabalho em todos eles, e no resto do mundo também. Mudanças que afetam o conjunto do mundo do trabalho.
Os rôbos ou as novas tecnologias de produção parecem a primeira vista os únicos e mais cruéis causadores desse desemprego. No entanto existem outras razões de ordem econômica, social, institucional e geopolítica que, associadas a tecnologia, formam um conjunto que explica melhor aquilo que, para alguns analistas mais extremados significaria até mesmo o fim de uma sociedade organizada com base no trabalho.
O sistema capitalista, como todo sistema econômico apresenta transformações ao longo de sua história. As mudanças podem ser profundas, acumular tensões sociais e graves problemas econômicos, gerar crises, guerras, lutas e revoluções políticas, mas o sistema permanece fundamentalmente o mesmo, isto é, produtor de mercadorias cuja venda objetivam o lucro. Por isso o chamamos, indiferenciamente, de economia de mercado ou economia capitalista. Mas para que as empresas capitalistas produzam mais e mais mercadorias, com maior eficiência e melhores níveis de produtividade, ganhando em competitividade em relação a outras empresas, e sempre que possível, obtendo lucros crescentes, elas precisam criar e apliocar novas técnicas e bnovas formas de organização da produção e do trabalho, dividir funções com outras empresas, negociar salários, estipular taxas de lucros etc.
Mas o capitalismo não se restringe apenas às unidadedes empresariais e suas dinâmicas internas. Existem outros componentes e dinâmicas extremamente importantes na sociedade como um todo, que precisam ser levados em consideração inclusive porque interferem na vida das próprias empresa. Eles podem ser as formas institucionalizadas, tais como: regras do mercado, legislação social, moeda, redes financeiras em grande parte estabelecidas pelo Estado em formas de leis. Assim como as disputas entre o poder das nações, o comércio internacional, os gastos governamentais, a renda e o consumo de cada família, a qualidade dos recursos humanos, a previdência social, as convenções coletivas, as idéias produzidas etc.
O sistema just in time exige também uma reorganização do território. As empresas subcontroladas pelas grandes empresas se aglomeram em torno da planta terminal de produção criando um novo tipo de aglomeração produtiva. Este é o caso da fábrica da Volkswgen, instalada em Rezende, no Estado do Rio de Janeiro, que vem atraindo outras empresas que produzirão, no chão da fpabrica da própria Volkswagen, componentes utilizados na produção de ônibus e caminhões.
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Globocolonização
Para muitos, a globalização, entendida como mundialização do mercado, é um avanço, cujos efeitos negativos podem ser corrigidos. Para outros, ela representa, de fato, a ocidentalização do mundo, com o objetivo de atender aos interesses do capitalismo.
Não é a economia que se mundializa, é o mundo que se economiciza, reduzindo todos os valores, materiais e simbólicos, ao preço de mercado. Tal fenômeno submete a cultura e a política à lei da oferta e da procura. Como a teoria econômica não fixa nenhum limite ao império do mercado, tudo que é objeto do desejo humano é reduzido às relações de troca, segundo as regras do sistema: um dos parceiros leva mais vantagem do que o outro.
No plano cultural, a criatividade tende a abandonar as ousadias do espírito humano para adequar-se à fôrma do mero entretenimento, como os enlatados que entopem nossos canais de TV. A agenda política dos países passa a ser ditada, cada vez mais, pelos interesses das transnacionais e, cada vez menos, pelas reais necessidades nacionais. A política abandona progressivamente sua função de administrar o processo econômico e social interno, para gerir estratégias econômicas impostas aos países de fora para dentro.
No plano cultural, toda a comunicação de massa torna-se mero apêndice publicitário, voltada mais a formar consumidores que cidadãos.
Constata-se, hoje, um grande paradoxo: quanto mais se fala de liberdade de informação, mais os meios são enfeixados em mãos dos grandes atores econômicos, que impõem a todos os habitantes do planeta um mesmo modo de pensar e de viver, tudo em função desta soberana senhora: a mercadoria. É a mcdonaldização do mundo, reduzido também a um só paladar.
Fonte: ADITAL