Olha o tempo...

quinta-feira, 27 de março de 2008

Os mapas do mundo

Segue uma proposta de gabarito do capítulo 20.

1) a) O atlas revela o mundo sob uma perspectiva eurocêntrica. Os continentes são interpretados segundo as necessidades européias: a Ásia é vista como fonte de riquezas mercantis; a África, como fonte de mão-de-obra; a América, como região bárbara que deve ser colonizada e civilizada.

b) O atlas de 1547 peretence ao período das Grandes Navegações, época do capitalismo comercial. Nesse período, a Europa impunha seu domínio sobre as outras partes do mundo.

sábado, 15 de março de 2008

O que são os BREJOS?


Segundo o Novo DICIONÁRIO Geológico - Geomorfológico de ANTÔNIO TEIXEIRA GUERRA E ANTONIO JOSÉ TEIXEIRA GUERRA, BREJOS são terrenos planos, encharcados, que aparecem nas regiões de cabeceira ou em zonas de transbordamento de rios.

Domínios naturais

Segue nesse momento o restante da correção do capítulo sobre Domínios Morfoclimáticos. Somente as respostas.

5) As espécies vegetais características do cerrado são aquelas capazes de resistir às queimadas naturais, que funcionam como fator limitante. Por essa razão, as queimadas são um dos fatores aventados para explicação do surgimento da família de ecossistema que compõe o cerrado.

6) a. Os solos ricos mencionados, conhecidos como terra roxa, são resultantes do derrame basáltico ocorrido na Bacia do Paraná durante a Era Mesozóica.

b. Na Amazônia, os detritos acumulados no chão da floresta _ toneladas de folhas, frutos e flores em processo de decomposição _ funcionam como um reservatório de nutrientes orgânicos e minerais. Assim, a floresta nutre-se dela mesma e pode existir apesar da predominância de solos ácidos e de baixa fertilidade.

7) a. A irregularidade das precipitações, a presença de solos pouco profundos, a predominância de espécies vegetais decíduas e de rios intermitentes e sazonais figuram entre as principais características desse domínio.

b. O desmatamento para a formação de campos de cultivo e pastagens, o sobrepastoreio, a mineração e o uso de técnicas inadequadas de irrigação são responsáveis pelos princiapsi impactos ambientais de origem antrópica nesse domínio.

8) Os brejos podem apresentar formações florestais, tal como ocorre no exemplo da foto. Em contraste, os sertões secos apresentam predomínio de arbustos esparsos. Essa diferenciação paisagística associa-se às diferenças de solos, e, principalmente, de disponibilidade de água encontradas no interior do Domínio das Caatingas.

A questão 9 é a letra "E".

quinta-feira, 13 de março de 2008

Custo-Brasil e o protecionismo

O “Risco Brasil” e o “Custo Brasil” são medidas hipotéticas de análise do Brasil, relacionadas, respectivamente, com o investimento financeiro e com o investimento produtivo, em comparação com o resto do mundo. Em outras palavras, medidas comparativas do Brasil em relação a outros países para facilitar a decisão do investidor de trazer recursos para investir em ações ou títulos brasileiros ou na produção dentro do nosso País.
A grosso modo, o “Custo Brasil” é o custo de se produzir no Brasil. Não há uma tentativa de medida tão concreta quanto à do “Risco Brasil”, mas é uma medida mais facilmente compreendida, porque existe de fato internamente e é sentida claramente por todos os empreendedores.
Do mesmo modo que o investidor produtivo nacional faz as contas para decidir se prefere investir em ações ou títulos ou montar/investir em uma empresa, o investidor estrangeiro também fará suas contas para verificar qual país tem mais condições de lhe render um lucro maior na sua produção, levando em consideração diversos fatores. É o chamado investimento direto. E isto inclui tanto os cenários nacionais e os internacionais, ou seja, tudo o que acontece no Brasil e no mundo.
Se a mão-de-obra é barata e os impostos baixos, facilita o empreendimento. Se os insumos são facilmente adquiridos/explorados/transportados, já é uma grande vantagem. Se o mercado é promissor, aí o maior passo está dado. Se o câmbio e a inflação estão controlados e as taxas de juros baixas, o conjunto está completo.

Acesso o link abaixo e veja um trabalho sobre o Custo-Brasil e o protecionismo de João Paulo de Almeida Magalhães.
http://www.seplan.go.gov.br/rev/revista15/capitulo17.pdf

Entenda o que é o risco-país

O risco-país é o índice que mede a desconfiança do investidor na economia brasileira . O nome completo do indicador é Emerging Markets Bond Index Plus (EMBI+). Ele foi criado pelo banco JP Morgan para medir o grau de perigo que cada país representa para o investidor. Mede apenas países emergentes.
A função do risco-país é orientar o investidor. No mundo globalizado, é possível aplicar dinheiro em qualquer país do mundo. Um americano pode investir na África, um brasileiro na Rússia, ou um africano na China. Com tantas opções, como decidir o que fazer? Para isso serve o risco-país: ele mede o quanto o investidor deveria ganhar a mais para compensar o risco de investir em determinado país.
O risco-país foi criado em 1992, pelo banco JP Morgan. Nos anos 90, alguns países emergentes começaram a ser possibilidades de investimento e, para o investidor, era difícil avaliar quais eram as opções menos “perigosas” do mercado global. Nesse cenário, o risco-país foi criado para servir como medida e tornar possível a comparação entre os países.
Quanto menor o risco, maior a capacidade do país para atrair investidores. Se um país tiver o risco alto e quiser atrair investimentos, ele tem que aumentar sua taxa de juros para, mesmo com o elevado grau de incerteza, ainda ser uma opção atraente para o investidor.
Para medir o risco-país, o JP Morgan acompanha uma série de indicadores econômicos e sociais dos países emergentes, tais como déficit fiscal, crescimento da economia, solidez das instituições, entre outros. Para padronizar a informação, foi criada uma pontuação. Os títulos do tesouro dos EUA, considerados os mais seguros do mundo pelo mercado financeiro, foram adotados como referência para “risco zero”: cada 100 pontos no risco representam 1% que os títulos de determinado país deveriam render a mais que o dos EUA para valer a pena. Cada 100 pontos, contabiliza 1% de ganho.
Com o crescimento da economia mundial, existe muito dinheiro circulando no mundo. O volume é tão grande que acaba sobrando recursos para diversas opções de investimento, inclusive para os países emergentes. “As condições externas estão favoráveis, existe muita liquidez internacional”, diz a pesquisadora do Centro de Estudo das Relações Internacionais da Unicamp, Carla Corte. A solidez da economia brasileira também ajuda. “O mercado viu que no segundo mandato do presidente Lula não houve mudanças na lógica de funcionamento, que ele está se comportando ‘bem’ em relação ao Evo Morales e ao Hugo Chavez. É um comportamento estável, é natural que eles reduzam o risco”, diz.
Quando um país apresenta um risco-país baixo, como em cerca de 100 pontos para os emergentes, abre portas para investimentos mais sólidos e para empréstimos mais baratos para o governo. Com risco baixo e economia em ordem, o Brasil pode chegar a ser recomendado como investimento seguro, ou “investment grade”. Alguns analistas esperam que isso aconteça já em 2007. Para a pesquisadora Carla Corte, o país não deve receber a classificação antes de 2008. Ela aponta alguns benefícios que poderiam acontecer se o Brasil fosse um investimento com menos riscos: - Bancos estrangeiros entrariam na briga pelo mercado imobiliário do Brasil, o que resultaria em crédito mais barato. Isso seria um impulso para a construção civil, que movimentaria a economia com a geração de empregos; - o Brasil atrairia não só dinheiro especulativo pelo mercado financeiro – que é fácil de tirar do país em caso de turbulências - mas investimentos mais comprometidos, como na indústria; - empresas que estão se mudando para países como China e Índia na tentativa de cortar custos poderiam optar em vir para o Brasil, trazendo dinheiro, tecnologia e empregos.

domingo, 2 de março de 2008

"Brasil, credor internacional"

Quanto tempo??? Não acreditei quando li a reportagem que falava do nosso Brasil..... CREDOR INTERNACIONAL??? Achei até que não estava lendo direito, mas é verdade. Nosso país acaba de fazer parte de um grupo seleto de países que agora empresta dinheiro!!!! O Banco Central anunciou que nosso país passou à condição de credor externo em termos líquidos, isso significa dizer que a soma das reservas internacionais e de outros ativos externos do país ultrapassou o valor da dívida externa. A notícia repercutiu bastante no Brasil e mesmo no exterior.
O jornal Le Monde, por exemplo, escreveu: "A performance brasileira é histórica: pela primeira vez, depois de dois séculos de endividamento, o Brasil tornou-se credor. (...) Ao tornar-se credor, o Brasil melhora ainda mais a sua imagem de país emergente, sério e respeitado".
Como nossa condição de credor ainda é embrionário, vamos tratar de "segurar a peteca" e não ficarmos deslumbrados!!! Além do que precisamos melhorar internamente, pois somente mostrar valorização para o mundo, e deixar nossa gente sem perspectiva, não dá!!!!!