segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
domingo, 2 de novembro de 2014
domingo, 8 de julho de 2012
CRISE INVERTE FLUXO MIGRATÓRIO
A principal responsável por essa mudança é a crise econômica que assola o Velho Continente – e de que Portugal é uma das maiores vítimas. O desemprego beira os 20% e, em abril do ano passado, o país foi o terceiro a aceitar um socorro emergencial de € 26 bilhões do Fundo Monetário Internacional (FMI) para não quebrar. Com tamanha recessão, a saída que muitos portugueses vislumbram é a emigração. Em cinco anos, 350 mil pessoas deixaram o país, segundo levantamento divulgado em Portugal: Atlas das Migrações Internacionais – fluxo só comparável ao êxodo da década de 1960, no período do governo de Salazar.
Dentre as opções possíveis, o Brasil tem sido cada vez mais procurado, sobretudo por jovens de grandes cidades com boa qualificação profissional. “O país está a consolidar-se como um destino interessante para os portugueses”, diz Maria Lucinda Fonseca, professora do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa. Dados do Ministério da Justiça brasileiro indicam que, entre os solicitantes de todas as nacionalidades, os portugueses foram os que mais entraram com pedidos para a concessão de vistos de trabalho no país – e seu número aumenta a cada ano. Entre janeiro e junho de 2010, 276.703 lusitanos fizeram a requisição. No mesmo período de 2011, o total pulou para 328.826.
O crescimento econômico do Brasil e as políticas de inclusão social promovidas pelo governo Lula vêm chamando a atenção do mundo todo e, com isso, o país está deixando de ser apenas um lugar promissor num futuro distante para se tornar o “país do presente”, onde crescer e ter uma vida mais próspera parece possível para muitos. No Velho Continente, a população está envelhecendo, a zona do euro encontra-se ameaçada e as perspectivas são bastante nebulosas. Com isso, o Brasil se mostra cada vez mais atrativo.
“O que me fascinou aqui foi o dinamismo e o sentimento de que tudo é possível”, diz o diretor de publicidade português João Nuno Pinto, de 42 anos, que no início do ano se mudou para São Paulo. Entre 2009 e 2010, ele veio ao Brasil algumas vezes a trabalho e começou a pensar na possibilidade de ficar para viver uma experiência pessoal e profissional diferente. “Pela primeira vez em muito tempo, nossos filhos vão ter menos do que nós tivemos”, diz ele. “Quando terminei a faculdade, Portugal vivia uma época de prosperidade e de emprego pleno. Consegui uma situação profissional confortável e tenho minha própria empresa. Contudo, agora é diferente, os jovens saem da faculdade e vislumbram um futuro desanimador, com poucas perspectivas”, completa.
O trânsito de pessoas entre Brasil e Portugal existe desde o século 16. Como se sabe, durante todo o período colonial o fluxo era muito maior no sentido norte-sul. Após a independência brasileira, o movimento caiu e, pouco a pouco, Portugal foi deixando de ser uma referência para o Brasil. Desde então, esse tráfego pelo Atlântico viveu momentos mais e menos intensos, mas nunca cessou. Entre 1886 e 1950, 1,2 milhão de portugueses chegaram ao Brasil. Até a Segunda Guerra Mundial, era para cá que se direcionava o maior fluxo de emigrantes lusitanos. Como diz Benjamin Abdala Junior, professor da área de Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), no livro Incertas Relações: Brasil-Portugal no Século XX, “naus de destino incerto não deixaram de singrar o Atlântico, dando curso ao sonho de Fernando Pessoa, para que o oceano não fosse uma fronteira natural de separação, mas de união. Sem regência, ao sabor das ondas e correntes marítimas, como nas antigas embarcações, brasileiros e portugueses e suas manifestações culturais têm procurado um porto de chegada na outra margem atlântica. A atração que motivava a trajetória vinha de horizontes comunitários, já que na margem de chegada seria possível encontrar parte daquilo que faltava à de partida. O português sempre se motivou pela busca utópica do Novo Mundo, e os brasileiros, pela atração de origem do Velho Mundo”.
A ida de forma maciça de brasileiros para a ex-metrópole tem início nas décadas de 1980 e 90. “Nessa época, Portugal beneficia-se da entrada na Comunidade Europeia, em 1986, e recebe milhões de dólares em investimentos para se modernizar. É um período de muita prosperidade”, diz a geógrafa Aline Lima Santos, autora de uma dissertação de mestrado na USP sobre a emigração brasileira para Portugal. O Brasil, por sua vez, vivia situação inversa: forte recessão, mercado de trabalho encolhido e inflação astronômica. Por isso, a solução para muitos brasileiros jovens de classe média foi sair do país – não apenas com destino a Portugal, mas também ao Japão, à Itália e aos Estados Unidos. Nesse contexto, a primeira leva de emigrantes brasileiros era formada por profissionais qualificados, com formação superior. “Destacavam-se dentistas, publicitários e técnicos de informática”, explica Aline.
É a partir da segunda metade da década de 1990, porém, que Portugal recebe a maior leva de imigrantes brasileiros já vista nos tempos recentes: quase 100 mil pessoas cruzaram o Atlântico para tentar a sorte no além-mar. Dessa vez, contudo, quem ia tentar a sorte no Velho Mundo tinha outro perfil: pessoas com menor nível de instrução, que partiam em busca de trabalho menos qualificado. Com as facilidades de comunicação proporcionadas pelo idioma comum, elas encontravam emprego principalmente na construção civil e no setor de serviços. “Curiosamente, nesse mesmo período também se verificava um movimento migratório semelhante de portugueses para países mais desenvolvidos da Europa, como Reino Unido e França. Eles iam atrás exatamente daquilo que os brasileiros procuravam em Portugal: trabalhar em serviços e na construção, só que ganhando mais”, diz Lucinda. Após os atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos e o consequente endurecimento das leis imigratórias americanas, muitos brasileiros que sonhavam ir para os EUA transferiram seu destino para Portugal, visto aliás como uma porta de entrada para a Europa.
Em poucos anos, os brasileiros tornaram-se a maior comunidade de estrangeiros no país de Camões. Hoje, segundo o Observatório da Imigração, estão lá cerca de 120 mil brasileiros – mais de 1% da população portuguesa, que é de pouco mais de 10 milhões de habitantes. Atualmente é difícil andar em qualquer grande cidade portuguesa sem ouvir os característicos sotaques mineiro, paulista ou carioca em restaurantes, supermercados, na rua, no metrô ou num shopping. “A comunidade brasileira não apenas se tornou numerosa como também transformou alguns aspectos da cultura portuguesa”, diz Carlos Henrique Vianna, diretor da Casa do Brasil de Lisboa, que vive em terras portuguesas há 23 anos. “No setor de serviços, por exemplo, onde muitos brasileiros foram trabalhar, foi introduzida certa informalidade, um jeito de servir mais descontraído, que hoje já está mais arraigado nos portugueses. Também influenciamos a culinária, a música e a boemia.”
Se, por um lado, essa onda de emigração em massa serviu para estreitar os laços entre os dois países, por outro, alimentou o preconceito. “Criou-se a ideia de que os brasileiros são golpistas e as brasileiras, prostitutas”, relembra Fernanda. A socióloga paulista conta que, devido a sua nacionalidade, frequentemente era alvo de piadas maldosas. “Morava num bairro mais afastado do centro e quando os taxistas iam me levar, sobretudo à noite, sempre davam um sorrisinho como quem diz: ‘Sei o que você faz’.” Hoje, no entanto, com o Brasil ocupando manchetes nos grandes jornais do mundo, esses preconceitos aos poucos vão se dissipando e dando lugar à fantasia.
“A imagem agora é outra. O Brasil se tornou o paraíso, para onde todos querem vir. Significa promessa de emprego e qualidade de vida”, diz a estudante brasileira Cláudia Afonso, que em 2009 se mudou para Lisboa, onde tem família, porque estava cansada da vida estressante e violenta de São Paulo.
Ao mesmo tempo em que recebeu muitos imigrantes brasileiros, africanos e do leste europeu, Portugal também enviou muita gente para outros países. “Esse movimento de ir a outras terras e ao mesmo tempo receber bem quem chega faz parte da nossa cultura”, observa a jornalista portuguesa Marta Lança, que já viveu em Angola, em Moçambique e no Brasil e hoje trabalha com intercâmbio cultural entre países lusófonos. “Portugal formou-se a partir da miscigenação entre europeus e mouros e é um pequeno país que sempre fez do oceano um elo de união com o mundo, e não de separação”, completa. Esse movimento de partir e chegar perdura até hoje: segundo dados de Portugal: Atlas das Migrações Internacionais, há 2,3 milhões de portugueses espalhados pelo mundo e meio milhão de imigrantes na pátria lusa. O país é o 22º com mais emigração na Europa, mas conta com apenas 4,2% de imigrantes.
No entanto, com as novas configurações geopolíticas que vêm se desenhando no mundo, o destino daqueles que deixam Portugal está mudando. Até a Segunda Guerra Mundial, como já foi dito, o Brasil era o principal destino dos portugueses. Após o conflito, o foco mudou para Estados Unidos, Canadá e Venezuela – em seu boom petroleiro, este último país foi um polo receptor de imigrantes no sul, situação comparável à de Angola hoje. Durante a década de 1960, os portugueses seguiram principalmente para os vizinhos França, Alemanha e Luxemburgo. Com a Revolução dos Cravos, que marcou o fim do Estado Novo e o início da democracia em 1974, a emigração praticamente cessou. O período, que coincide com a descolonização da África, foi marcado pelo retorno de meio milhão de portugueses que viviam nas ex-colônias.
Com a entrada do país na União Europeia reinicia-se a onda emigratória, de início para a Suíça e depois em direção às demais nações da UE. Nesse momento, o perfil do emigrante passa a ser mais qualificado, e em 2000, por exemplo, 13% dos portugueses com grau superior deixaram sua pátria. Até recentemente eles seguiam principalmente para a vizinha Espanha e para o Reino Unido, mas a taxa de desemprego atual de 20,3% no país vizinho e a crise que prevê a demissão de meio milhão de funcionários públicos ingleses fizeram com que os lusitanos começassem a cada vez mais descer no mapa. Hoje, há um movimento migratório maciço para as ex-colônias, sobretudo Angola e Moçambique, que atravessam períodos de enorme crescimento e carecem de todo tipo de mão de obra qualificada. O Brasil aparece em terceiro lugar na lista.
A recessão em Portugal está tirando não apenas os próprios portugueses de seu país como também fazendo muitos imigrantes tomarem o caminho de volta. O governo português tem, inclusive, um plano que fornece informações e dá apoio ao estrangeiro que quer retornar a sua pátria. A Casa do Brasil estima que, nos últimos dois anos, cerca de 3 mil brasileiros voltaram para casa e outros milhares também cogitam da ideia. O professor de forró Ednezio dos Santos Souza, de 31 anos, que está em Portugal há 12, é um deles. “Vim para cá com planos de estudar. Pensei que, emigrando, ia conseguir juntar dinheiro para comprar uma casa e ter liberdade mais cedo, longe do ambiente familiar”, conta. “Porém, no momento o que ganhamos aqui dá só para se alimentar, pagar as despesas e sobreviver. Então, acho que não está compensando ficar longe da família e do Brasil.” Souza diz que as notícias que tem de seu país são animadoras, e hoje ele vislumbra mais possibilidades de crescer profissionalmente em sua terra natal do que no estrangeiro.
Enquanto em Portugal os brasileiros se queixam de preconceitos, no Brasil os portugueses também se ressentem das concepções equivocadas sobre seu país. “Surpreendi-me com a falta de conhecimento do brasileiro em relação a Portugal”, afirma a portuguesa Marta Lança, que viveu em Niterói em 2010. Segundo ela, além de piadas com o sotaque e o estereótipo do “Manuel dono de padaria”, a maior parte dos brasileiros sabe muito pouco da realidade portuguesa, apesar de haver tantos elementos culturais em comum, que vão muito além da língua. “A troca poderia ser muito maior, com benefícios para ambas as partes.”
A influência da antiga metrópole foi se perdendo pouco a pouco e, para os brasileiros, Portugal tornou-se um país quase insignificante. Como afirma o diplomata e escritor Alberto da Costa e Silva, “o Brasil, voltado para as suas dimensões continentais, deu as costas ao Atlântico”. Hoje, o desconhecimento do Brasil é patente não apenas em relação a Portugal, mas também à África – dois lugares de origem de boa parte da população brasileira.
No entanto, ao mesmo tempo em que o brasileiro mantém o tom preconceituoso e jocoso ao falar do português, demonstra certo deslumbramento pelo fato de ele ser europeu. Portugal pertence ao Velho Mundo, berço dos valores ocidentais, que simbolicamente desperta a fascinação do brasileiro. E é esse “sonho europeu” que ainda motiva a ida de muitos brasileiros para a antiga metrópole, sobretudo os de classe mais baixa.
Prova disso é que, a despeito da grave crise econômica, os brasileiros continuam emigrando para Portugal. Segundo dados oficiais, os números não diminuíram, mesmo com possibilidades cada vez menores de conseguir emprego e uma vida estável. “O que se observa é que um grande contingente de brasileiros está voltando, mas muitos ainda continuam a chegar. É curioso observar que a decisão de emigrar não se deve apenas a questões econômicas, uma vez que laços familiares e mesmo aspectos subjetivos também contam muito”, diz Lucinda. Na opinião de Costa e Silva, “as relações Brasil-Portugal pertencem ao âmbito da família e se passam muito mais na camaradagem das conversas de calçada e na intimidade da janela que se abre para cada casa defronte do que no mercado e no fórum”.
Mesmo com tantas familiaridades entre ambos e com os laços históricos que unem portugueses e brasileiros, emigrar nunca é um processo fácil. O diretor João Nuno Pinto aborda justamente esse tema em seu primeiro longa-metragem, que conta a história de uma imigrante russa casada com um português que falsifica passaportes para quem entra ilegalmente em Portugal. Pinto batizou seu filme de América, uma palavra que simboliza a “terra prometida”, o que todo emigrante busca ao deixar seu país. Ironicamente, foi por causa do filme que o diretor veio parar aqui, na América. Quando estava em São Paulo trabalhando nos ajustes finais de seu filme, feito em parceria com uma produtora brasileira, conheceu Fernanda, que ilustra o início desta reportagem. Hoje, ela é sua mulher.
Revista Problemas Brasileiros – Jan/fev de 2012
quinta-feira, 8 de março de 2012
"Amazônia: Visão Estratégica"
O atlas, além dos temas geológicos, cobre a territorialidade das áreas protegidas da Amazônia, localidades, assentamentos, biomas, ocupação agrícola, territórios indígenas e unidades de conservação.
Apresenta também o quadro atual nas áreas de transportes, recursos minerais, energia e defesa da região, e os planos futuros de expansão nesses setores.
Em sua versão web, o atlas está disponível aqui no site.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
GABARITO TESTE NONO ANO LOBO DA CUNHA
Bons estudos!!!
http://www.4shared.com/file/wMAYhwXt/teste_4_bimestre_2011_com_gaba.html
domingo, 13 de novembro de 2011
FIM DOS SUBSÍDIOS AGRÍCOLAS???
(mas não acaba com as divergências)
No domingo, os membros da Organização Mundial de Comércio (OMC) chegaram a um acordo que evitou uma crise no encontro da instituição em Hong Kong. Mas o preço desse acordo foi o adiamento para o ano que vem das negociações mais difíceis da problemática Rodada Doha.
Ministros de 149 países membros aprovaram com relutância um texto de declaração ministerial, elaborado depois de cinco dias de negociações árduas que não conseguiram resolver as profundas divergências entre eles.
O acordo estabelece que 2013 é o prazo para se resolver a questão dos subsídios à exportação de produtos agropecuários, oferece ajuda para as exportações dos países mais pobres do mundo e traz algum alívio para os aflitos cotonicultores africanos.
Chegou-se a um acordo após ter sido obtido o apoio de um grupo de países em desenvolvimento liderado pelo Brasil e pela Índia.
"Conseguimos trazer a rodada de volta para a sua rota original", disse Pascal Lamy, diretor-geral da OMC. Segundo ele, concluíram-se 60% das negociações. E ele disse ainda que, atualmente, está mais confiante do que um mês atrás quanto às perspectivas de se chegar a um acordo final, embora ainda não esteja certo de que haverá sucesso.
Charles Grassley, presidente do poderoso Comitê de Finanças do Senado dos Estados Unidos, disse que o Congresso norte-americano dificilmente aprovará um acordo de Doha, a menos que se obtenha mais progresso nos próximos meses. "Com relação às questões mais difíceis, o encontro de Hong Kong simplesmente chutou a lata para fora da estrada", criticou.
Embora os ministros tenham chegado a acordos quanto a disputas acirradas, nenhum deles renunciou a posições tradicionalmente adotadas nas negociações. A declaração final, cujo objetivo é fornecer diretrizes para o próximo estágio de negociações, continha várias determinações vagas e ambigüidades.
A principal realização do encontro foi um pacote de medidas comerciais e de auxílio, cuja intenção é ajudar os países mais pobres, muitos dos quais relutavam em apoiar a Rodada Doha. Além do incremento de auxílio técnico, as nações ricas concordaram em abolir a maior parte das restrições sobre as importações de produtos de países menos desenvolvidos.
No entanto, os Estados Unidos se recusaram a eliminar as tarifas sobre as importações de têxteis de Bangladesh e do Camboja, afirmando que esses países são muito competitivos. Washington também rechaçou as demandas para que elimine rapidamente os subsídios anuais de mais de US$ 4 bilhões aos seus cotonicultores, algo que, segundo os países do oeste da África, está levando os seus produtores de algodão à falência.
Em vez disso, o governo norte-americano prometeu apenas manter conversações com os países africanos no sentido de promover nos seus subsídios ao algodão cortes mais rápidos e profundos do que nos de outros produtos agrícolas que estão sendo objeto de negociação na rodada.
Sob a intensa pressão de Estados Unidos, Austrália, Brasil e a maior parte dos países em desenvolvimento, a União Européia (UE) aceitou relutantemente o prazo de 2013 para eliminar todos os subsídios à exportação de produtos agrícolas, e concordou em promover reduções "substanciais" até o final de 2010.
Mariann Fischer Boel, comissária da agricultura, afirmou estar feliz com o prazo de 2013, já que a UE planejava eliminar, até lá, a maior parte dos seus subsídios às exportações. No entanto, ela frisou que Bruxelas
rejeitaria no âmbito da OMC um prazo para reduções que implicassem em maiores reformas no setor agropecuário da UE.
Celso Amorim, ministro brasileiro das Relações Exteriores e líder do influente Grupo dos 20 países em desenvolvimento exportadores de produtos agropecuários, afirmou que os resultados da reunião foram "modestos, mas não insignificantes".
Financial Times
19/12/2005